De maluco e doido todo mundo tem um pouco?

Como tem gente doida nesse mundo... E como eu gosto delas!!! Huiahuia!

Sabe, estou falando dessas figuras que a gente encontra por aí, na convivência diária, nas ruas, na TV e tals. São malucos do bem, entende?

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Ontem cruzei com uma mulher bem arrumadona (um monte de papel preso no cabelo, um plástico enrolado como saia, uma produção especial!) que estava na maior briga numa esquina, xingando alguém que devia ter-lhe aprontado alguma das boas! Ela falava um monte de palavrão, mexia os braços e fazia caretas, olhando para cima (é, a pessoa devia ser mais alta que ela, mas não consegui ver porque acho que a pessoa só aparecia pra ela...). Eu, esperando do outro lado para atravessar a rua, vi tudo. Essas pessoas me chamam tanto a atenção, que as localizo na multidão (os semelhantes se reconhecem.... rsrsrs...)! Até o farol fechar e eu poder cruzar a rua, ela já tinha se acalmado, dado risada, depois gargalhada e continuado a andar, de braço dado com o além que a acompanhava...

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Mais tarde um pouco, voltei àquela rua e, dois metros da tal esquina, dei de cara com um senhor, bem-apessoado, de terno (OK, sujo, meio maltrapilho...), que dava passagem (com os braços) às mulheres, fazendo reverência, comentando sobre todas elas com um amigo que, novamente, eu não consegui enxergar... Parecia um mestre-sala, naquele passo de abrir os braços e se abaixar.. Quando eu passei, fiz um "tchau" com a mão pra ele. Pois veja que ele ficou radiante, deu o maior sorriso e comentou com o amigo: "Viu, só? Ela me cumprimentou! Eu sou bonitão!!"

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Ouvi falar de uma médica (que eu quase conheço), que faz plantões bem pesados, vendo doentes graves, mas que é muuuito animada. Sempre inventa alguma nos atendimentos que faz no pronto-socorro. Numa sutura de perna de um homem com nível cachacesco elevado no sangue e que falava muuuito, ela resolveu cantar. "Tá todo mundo doido, ôôôba! Tá todo mundo doido, ôôôba!" Era um ponto, um canto; um canto, um ponto... O paciente ficou quietinho, acredita??

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Nesta presente semana, uma amiga me disse BEM SÉRIA que, naquele dia, o único problema dela (que mora no Interior) era que fazia calor na cidade e ela precisava que lá fizesse frio, entende? Bem, no verão, no Interior, o tempo estava muuito aberto, sabe? Tipo, a solução pros problemas dela seria fazer frio, algo bem cabível e até de se esperar na região e época do ano... E que fique claro que ela falou sério.

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Desde essa história de anorexia e bulimia na mídia (doenças que sempre existiram, mas agora ganharam destaque...), conheço algumas pessoas que não saem de casa sem uma reserva de comida, porque "vai que esse negócio de anorexia pinta... Melhor não bobear! Carreguemos um pacote de amendoim na bolsa, um saquinho de batatas fritas..." Hahahahaha!!! Vou aderir a essa idéia já!!!

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Bom, chega de dar exemplo. A verdade é que a diversidade me diverte, me dá uma alegria danada!

Tão bom imaginar a falta de compromisso das pessoas, a liberdade de não ter de corresponder a expectativa de N I N G U É M !!!! Deliciosooooo!

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Essa é a evolução da humanidade! Um dia chego lá.... Ah, se chego...

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Bom sábado, com chuva e sol, casamento de espanhol!

FELICIDADE pra dar e vender, tristeza minguada...

Bom fim-de-semana pra você... com muuuita doidice do bem!!

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Lu Longo