De Pedralface

Sim, para determinados aspectos, sou uma pessoa de regras, leis. É a pura verdade. Em nome de algumas coisas nas quais acredito, posso ser extremamente inflexível, teimosa mesmo. Quando creio naquilo e julgo que é o correto, posso chegar aos extremos para defender a idéia. Nos meus relacionamentos pessoais, sou bacana (hahahahahaha!!!), aceito as pessoas, cedo com certa facilidade, relaxo e não complico. Mas no trabalho e no estudo, concentro essa característica de ditames da consciência e dos costumes, que se manifesta puríssima! Uma beleza!!! Huiahuiahuia!

Coisa de doido? Negócio de gente chata? Ai, pode ser... Deve ser... É que, estudando e trabalhando, só aceito a excelência, sou cautelosa, tenho uma postura séria, até exagerada. Tenho ojeriza a má vontade, a coisas mal-feitas. O verdadeiro “nas coxas” não dá pra mim e ponto. Não me considero a oitava maravilha do mundo; pode ser até que eu não passe de medíocre. Mas, então, o medíocre é o meu melhor. Fazendo mais ou menos pode ser dê certo muitas vezes. Aliás, muita gente tem muita sorte e segue assim por toda uma vida! Mas acredito que cresce sensivelmente a probabilidade de as coisas darem certo na vida se dermos o nosso melhor em tudo. Tudo mesmo. Meia-boca não dá. “Jeitinho” não funciona sempre, nem pode ser regra.

E nessa de acreditar em regras, tenho muuuuuuuita (pense em muuuuuuita mesmo; pense em maaaais!) dificuldade de abrir exceções. Se acho que a coisa só sairá boa e bem-feita de uma forma, não quero fazer de outra. Se reservo determinado tempo para uma tarefa, quase morro se quiserem reduzir isso. Se embolarem as atividades e cometerem deslizes que exijam que eu corrija de determinada maneira que não julgo ideal, tenho uma torção gástrica e um abalo sísmico interno. Por que, hein? Porque acho P E R I G O S O e porque sou muito crente no que eu creio!! Isso tem me feito mal, tem me causado embaraço, às vezes. Porque na vida é preciso buscar o equilíbrio... em tudo!

Um doce (tá, vai, maluco) admirador que tive em priscas eras falava que, se eu quisesse, seria capaz que provar a qualquer um que uma pedra era, na verdade, um pé de alface. Quando me deparei com essa opinião, confesso que dei risada; depois, ri mais ainda por perceber que ele estava coberto de razão! Não só eu posso querer convencer alguém disso, como certamente conseguirei! Nossa, como eu acredito naquilo em que eu acredito mesmo!!! Huiahuiahuia!

Mas, se a gente é de um jeito que não faz tão bem pra gente mesmo,
então
chega
a hora de mudar.

Hora de buscar mais FELICIDADE e menos tristeza!! Desejo isso pra você também!

Lu Longo